50 adolescentes em medida socioeducativa na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) Rio Pardo tiveram recentemente a oportunidade de terem contato com o mundo da culinária, por meio de uma ação social realizada em parceria com os alunos do curso de gastronomia do Senac de Ribeirão Preto.
Durante a visita, os estudantes realizaram uma palestra de apresentação sobre o que é o curso de gastronomia e mostraram detalhes sobre ele, como as instalações do Senac, a cozinha industrial e destacaram ainda que ramo da alimentação pode ser fonte de renda e emprego para muitas pessoas.
Em seguida, eles mostraram isso na prática para os adolescentes, por meio de uma deliciosa receita de hambúrguer caseiro. Em questão de minutos, os alunos do Senac fizeram o preparo de mais de 50 lanches, com direito ao “combo” de batata frita e refrigerante.
Como explica o coordenador pedagógico do centro, Eliano Moreira, o foco da iniciativa é mostra opções de emprego para os adolescentes. “Essa ação visa fortalecer o trabalho realizado pelo centro no processo de empregabilidade após o cumprimento da medida. Durante a visita, os alunos do Senac deixaram claro para os socioeducandos que a fabricação de lanches pode ser uma forma real de se obter renda”, comentou.
O coordenador pedagógico destacou ainda que muitos adolescentes ficaram encantados com essa ação. “Muitos relataram que o preparo de lanches é fácil e que poderiam adaptar facilmente em seu contexto. Alguns deles, inclusive participaram de cursos de aprendizagem pelo SENAC na área da alimentação. Foi uma tarde diferenciada”, concluiu.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
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LAUREEN MELLO NOTTOLINI RUIZ
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