No final de 2024, muitos consumidores paulistanos têm se surpreendido com aumentos inesperados nas contas de água. Além dos reajustes tarifários autorizados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), que aprovou um aumento de 6,4% nas tarifas da Sabesp a partir de maio, vazamentos ocultos têm sido identificados como uma das principais causas desse acréscimo nos gastos domésticos.
Davi Sandro de Oliveira, técnico especialista em caça vazamentos da empresa ND Caça Vazamentos na Zona Leste, explica: “Muitos clientes nos procuram após notarem um aumento significativo na conta de água, mesmo sem mudanças no consumo. Geralmente, identificamos vazamentos ocultos em tubulações internas ou em áreas de difícil acesso, que passam despercebidos até que a fatura chegue mais alta.”
Esses vazamentos de água, muitas vezes imperceptíveis, podem ocorrer em locais como paredes, pisos ou até mesmo no solo, tornando sua detecção um desafio para os moradores. Além do impacto financeiro, a perda contínua de água contribui para o desperdício de recursos hídricos, agravando questões ambientais.
De acordo com especialistas, é fundamental que os consumidores fiquem atentos a sinais como manchas de umidade, mofo ou sons de água corrente sem motivo aparente. “Realizar inspeções periódicas e monitorar o consumo mensal são medidas preventivas eficazes. Ao menor sinal de anormalidade, é recomendável buscar ajuda profissional para identificar e reparar possíveis vazamentos”, orienta Oliveira.
A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água em São Paulo, também alerta para a importância da manutenção das instalações hidráulicas. Em comunicado recente, a companhia destacou que vazamentos internos são de responsabilidade do consumidor e podem resultar em aumentos significativos na conta de água.
Para auxiliar na identificação de vazamentos de água, empresas especializadas utilizam tecnologias avançadas, como geofones e câmeras termográficas, que permitem localizar a origem do problema sem a necessidade de quebra-quebra nas estruturas. “Essas ferramentas nos permitem atuar de forma precisa e menos invasiva, reduzindo custos e transtornos para o cliente”, acrescenta Oliveira.
Com a previsão de novos reajustes tarifários para 2025, conforme indicam estudos do setor, a atenção aos vazamentos ocultos torna-se ainda mais relevante para evitar surpresas desagradáveis no orçamento familiar. Manter as instalações hidráulicas em bom estado e realizar manutenções preventivas são ações essenciais para garantir a eficiência no uso da água e a economia financeira.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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