O Brasil encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Snipe 2024 em grande estilo, com a dupla Bernardo Peixoto e Gustavo Baiano, do Yacht Clube da Bahia (YCB), conquistando a medalha de bronze. A competição, realizada no Yacht Club Argentino, em Buenos Aires, na Aregntina, contou com 85 tripulações de 12 países e desafiou os atletas com oito regatas intensas.
Durante o campeonato, o Brasil foi representado por 17 duplas, que tiveram uma performance destacada. Além do bronze conquistado por Peixoto e Baiano, o país colocou quatro duplas entre os dez primeiros, demonstrando a força e o talento dos velejadores brasileiros na classe Snipe.
Pedro Madureira e Enzo Ricardi, do Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), ficaram próximos do pódio, em quinto lugar. Em seguida, em sexto, outra dupla brasileira: Mário Tinoco e Alexandre Muto, também do ICRJ. E para fechar os brasileiros no Top 10 do Mundial, Rafael Martins e Juliana Duque, do YCB, ficaram em nono.
Confira os resultados completos da competição
As condições da baía de Buenos Aires, conhecidas por seus ventos imprevisíveis, exigiram habilidade e estratégia dos competidores, o que tornou o pódio brasileiro ainda mais especial.
“Foi um campeonato muito difícil, que exigiu muito das largadas, que foram bem difíceis, com muitos barcos na raia e um nível bem alto entre os competidores. Foi um Mundial marcado por altos e baixos, então tivemos regatas que terminamos com a pontuação alta, e todo mundo estava nessa, então foi um campeonato realmente bem difícil e equilibrado”, analisou Bernardo Peixoto.
“No fim, esse terceiro lugar foi a recompensa de uma longa jornada de muito esforço, em que treinamos bastante. Com certeza, estamos saindo bem felizes pelo processo e pelo resultado”, concluiu Peixoto.
Entre os atletas brasileiros que não subiram ao pódio, o saldo foi positivo, com o sentimento de participar de um campeonato a nível mundial e adquirir experiência internacional. Foi o caso do timoneiro Frederico Francavilla, atleta do Yacht Club Santo Amaro de apenas 18 anos, que terminou em 17º, ao lado de Lucas Mazin, do Clube dos Jangadeiros (CDJ).
“O Mundial do Snipe é um campeonato dos mais difíceis que eu já corri, sem dúvida. Esse é o meu primeiro ano de ciclo olímpico. E apesar de não ser a minha classe principal, correr de Snipe te dá muita experiência e noção de regata. Fiquei muito feliz e orgulhoso com o nosso resultado. Velejei bem, fiz boas largadas e estou ansioso para os próximos campeonatos”, disse Francavilla.
O campeonato, considerado um dos mais desafiadores e respeitados da vela mundial, reuniu algumas das melhores tripulações do mundo, reafirmando o compromisso da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) em fortalecer o esporte ao incentivar a participação brasileira no evento.
“O bronze conquistado por Bernardo e Gustavo é motivo de orgulho para o Brasil e um reflexo do excelente nível de nossos velejadores. Parabenizamos todos os atletas pela dedicação e pelas conquistas”, afirmou o presidente da CBVela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro.
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FLAVIO PEREZ GUIMARAES
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