Segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal, divulgados no dia 13, o país registrou neste ano de 2024, mais de 3,7 milhões de empresas, mostrando ainda que, em comparação com o mesmo período de 2023, todas as 27 Unidades da Federação tiveram um crescimento na abertura de CNPJs.
Para Priscilla Langowski, gerente de Marketing da Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros do país, estes dados trazem um número que demanda atenção, pois se há crescimento, há mais riscos diários aos quais as empresas estão expostas. “Uma empresa, independente do tamanho, está exposta diariamente a riscos. Sejam eles financeiros, estruturais, jurídicos… Não há previsibilidade de incidentes, mas há como se proteger e, principalmente, garantir que os bens e danos ocorridos estejam seguros”, explica.
E, portanto, segundo ela é preciso que essas empresas saibam como se proteger, por meio de um seguro empresarial que torna-se mais indispensável. E a escolha deve ser assertiva, orientada por um corretor e que seja ideal ao negócio. De modo geral, de acordo com Luciano Flores da Concierge Corretora de Seguros e especialista convidado do curso “Como vender seguro empresarial: todo negócio precisa de proteção” da Lojacorr, empresas com valor em risco menor do que R$ 30 a R$ 50 milhões (total varia por seguradora) o produto adequado é o chamado de “Compreensivo Empresarial”. Um produto previamente definido, com suas taxas, seus termos de condições já disponíveis. Inclusive, no caso da Lojacorr, o corretor consegue fazer dentro do sistema multicálculo da Agger com facilidade.
Já para empresas cujos valores de risco são superiores, Flores explica que há os Seguros de Grandes Riscos. “Nesse caso precisamos ter informações mais completas, detalhadas, entendendo melhor as estruturas prediais, as atividades, as operações do segurado e, principalmente, os programas de manutenção, prevenção e sistemas de combate ao incêndio da empresa”, fala ele. Ainda de acordo com Flores, esse tipo de seguro é feito uma análise mais profunda, de caso a caso, com um processo mais minucioso. “A cotação é diferente, a forma de solicitar essa cotação e o prazo de retorno desse levantamento também muda. Podendo envolver resposta de questionário e inclusive vistoria de seguradora para análise de risco”. Por isso, os empresários devem fazer a solicitação desta cotação com pelo menos 90 dias para ser um atendimento em que o corretor analisa os detalhes técnicos, as dúvidas do subscritor e, principalmente, para fazer a reserva de mercado para que a seguradora siga as negociações com o corretor.
O especialista em seguros empresariais explica também que dentro da contratação existem hoje mais de 60 coberturas e que podem ser divididas em 3 tipos: o de “Planos de Danos”, que garante proteção aos danos à propriedade e aos bens tangíveis (materiais, estruturas e equipamentos). A cobertura de “Planos de Responsabilidade”, focada na proteção de danos causados a terceiros, como acidentes com clientes no local e funcionários. “Planos de Lucros Cessantes”, o seguro focado nos prejuízos financeiros que o segurado tiver em razão dos sinistros cobertos e previstos nas coberturas contratadas. Para o especialista, há uma principal dica: “uma boa apólice contempla os três planos de coberturas”.
Os imprevistos sempre acontecem, mas Flores fala que o importante é ressaltar que nem todo sinistro é de fato indenizável. “No caso dos “planos de danos” é preciso que o ocorrido/evento seja incerto, de natureza súbita e imprevista de fato. De modo comprovado há cobertura no caso de danos como incêndios, raio e explosão. Ou até mesmo vendaval, ciclone, tornado, ventos acima de 54km/h, chuva de granizo, desmoronamento/desabamento parcial ou total das estruturas, acidentes nos tanques e tubulações, alagamento e inundação, quebra de vidros da propriedade, danos elétricos pelas variações de tensões (por picos ou quedas de energias elétricas), danos à equipamentos estacionários (máquinas mais fixas, como uma impressora gráfica) e móveis (como empilhadeiras e guindastes), roubo de bens e valores (com evidências de invasão e respeitando as exigências) danos de placas solares, impactos de veículos que venham a colidir com a estrutura da empresa”, fala.
Por fim, Priscilla reforça que indiferente do tipo de cobertura, da apólice, das assistências, o primeiro passo é a empresa ver a importância. “Não há como você ter uma estrutura e viver com o receio dos possíveis prejuízos, muitas vezes de alto valor, de grandes proporções e transtornos e que podem ser evitados, contratando o seguro empresarial e contanto com o apoio do corretor qualificado”, finaliza.
Os tipos de coberturas para Planos de Responsabilidade, Planos de Lucros Cessantes, dicas e informações sobre o seguro empresarial estão disponíveis de forma gratuita no curso sobre seguro empresarial: “Como vender seguro empresarial: todo negócio precisa de proteção”.
Serviço
Curso: “Como vender seguro empresarial: todo negócio precisa de proteção”
Gratuito
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MARIANA TEIXEIRA OKITA
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