O skate pode ser uma ferramenta de inclusão social de crianças e jovens. A partir dessa visão, 66 adolescentes, com idades entre 13 e 19 anos, atendidos em dois centros da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) na capital, participaram de oficinas do esporte com o skatista Marcelo de Oliveira Martins, o Celo Martins, um dos idealizadores da ONG Social Love CT Skate.
Realizadas nos CASAs Vila Guilherme e Governador Mário Covas, no Complexo da Vila Maria, em meados de outubro, as oficinas mesclaram uma hora e meia de teoria e prática.
Na primeira etapa, Celo Martins apresentou o trabalho realizado pela ONG, cujas origens vêm do bairro de Cidade Tiradentes, no extremo leste de São Paulo. A construção de uma nova geração de praticantes do esporte na região, baseada no estilo de vida do skate, moveu a luta do skatista e de quatro amigos pela transformação da realidade local pelo esporte, arte e cultura.
Já na segunda etapa da oficina veio a parte prática. Dois grupos de cerca de 20 jovens cada, utilizando skates, rampas e equipamentos de segurança dos próprios centros socioeducativos, se arriscaram no equilíbrio e em manobras na troca de experiências com Celo Martins.
A iniciativa da oficina veio da articulação do profissional de Educação Física Luiz Madureira, que atua como supervisor técnico na Divisão Regional Metropolitana Capital (DRCAP), com apoio da também profissional de Educação Física Raquel Maschio, que trabalha na Seção Técnica da Divisão.
Por meio da Rede Esporte Pela Mudança Social (REMS), que reúne 118 organizações que utilizam o esporte como fator de desenvolvimento humano, Madureira contatou a ONG Social Love CT Skate, depois de ter conhecido pessoalmente o skatista Celo Martins numa palestra em uma das unidades do Sesc São Paulo.
“A ideia foi, por meio da REMS, trazer os associados para conhecer o trabalho esportivo na Fundação CASA e colaborar conosco. Eu e o Marcelo (Martins) acabamos nos conhecendo em uma palestra, ele aceitou o convite e estamos procurando estimular uma parceria para que as oficinas atinjam todos os centros de atendimento da DRCAP”, explicou Luiz Madureira.
Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, “parcerias com a sociedade civil, por meio das organizações sociais, complementam e enriquecem o trabalho que as equipes da Fundação CASA já realizam na execução das medidas socioeducativas”.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
Mais informações em: https://fundacaocasa.sp.gov.br/.
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CAMILA APARECIDA DE SOUZA
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